segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aeroporto de Lisboa

Uma notícia do dia: Aviação: Europa perde 46 milhões de passageiros num ano

Nem novo aeroporto... nem alargamento... o que vai ser preciso é um «««encolhimento»»»!
Sob a ameaça da bancarrota... o Estado não pode dar-se ao luxo de estar a pagar juros altíssimos por investimentos que não vai conseguir rentabilizar.



P.S.
Pessoal - que iria receber uma comissãozeca na negociata para amigos... - 'garantia' que «a capacidade do aeroporto da Portela vai esgotar-se até 2011».

P.S.2.
Existindo várias empresas de transportes por rentabilizar (leia-se, com grandes prejuízos) como, por exemplo, a CP, a Transtejo, o Metro do Porto, etc; e estando o país sob a ameaça da bancarrota...vai-se construir mais uma empresa deficitária: o TGV?!?!?!

P.S.3.
O dinheiro keynesiano mal gasto (um ex: auto-estradas «olha lá vem um» - sem rentabilidade possível)... torna-se num travão incontornável da economia... quando chega a altura de começar a pagar a factura!...

P.S.4.
As PPP's (um ex: auto-estradas «olha lá vem um») criaram alguns postos de trabalho... todavia, no entanto... o aumento de impostos (um ex: o aumento do IVA na restauração, etc) necessário  para pagar as PPP's... destruiu muito mais postos de trabalho do que aqueles que foram criados pelas PPP's!!!

10 comentários:

Anónimo disse...

A situação é deveras alarmante.

O actual Governo, assessorado pelo PSD, está colocando Portugal no «prego».

Não devemos esquecer que os juros agiotas e usurários dos empréstimos contraídos hoje e nos meses anteriores, significam mais impostos no futuro; mais precaridade laboral; menos salário; mais miséria e menos investimento público.

O Sr.Sócrates está vendendo Portugal e os Portugueses à finança internacional.

Se os trabalhadores e os portugueses não reagirem adequadamente e em força, corremos um sério risco como país soberano.

Anónimo disse...

Mais uma:
TGV: Poceirão-Caia pode custar mais do dobro do anunciado

Anónimo disse...

O TGV vai gerar dívidas ao estilo do metro do Porto... mas a uma escala muito maior...

Anónimo disse...

... Sob a ameaça da bancarrota...


Uma frase assassina e premeditada:
- Dr. Jorge Sampaio: "Há vida para além do deficit"

Anónimo disse...

"Há vida para além do deficit"
Pois há: a perda de soberania nacional....

Anónimo disse...

Estádios (ex: Leiria, Algarve, etc), transportes (ex: TGV) de luxo... mas não rentáveis... alguém lucra com a construção... o contribuinte que pague a factura.

Anónimo disse...

O TGV não é um facto consumado coisíssima nenhuma!
Estádios (ex: Leiria, Algarve, etc), transportes (ex: TGV) de luxo… são coisas não rentáveis!
Fica MUITO MAIS BARATO arcar com os prejuízos dos estudos... do que avançar para a sua construção!

Anónimo disse...

Ninguém no seu perfeito juízo acha que o TGV será rendível, e o break-point nunca será atingido. E ninguém pensa que 1/60 da população de Lisboa se deslocaria diariamente para madrid a 125 euros por sentido. Permitam-me o jogo de palavras, mas não faz sentido.
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Se eu necessito de 12300 × 2 × 125 × 365,25 por ano para equilibrar as contas do TGV, isto quer dizer que o buraco financeiro será qualquer coisa como mil, cento e vinte e três milhões de euros anuais, subtraído das comissões da RENFE por cada passageiro não transportado abaixo dos 12300 diários. tenho o número 12300 de memória como aquele que era dado nos estudos de pessageiros ente Lisboa e Madrid para que o TGV fosse viável. Posso estar errado, e nesse caso agradeceria uma pequena correcção. As contas são, no entanto, proporcionais ao número de passageiros estimados.
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Ora 1 123 milhões de euros por ano são dois submarinos e uma frota de corvetas, ou, numa comparação mais socialista, o suficiente para quase um bilhete de TGV de ida a cada português para Madrid (aproveitava isso não pagando o bilhete de volta aos responsáveis pela construção daquele elefante alvo). Cada português vai ter de pagar, utilize-o ou não, quase dez euros mensalmente para aquela abrenúncia, fora serviço de dívida na construção.
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Não sei se o custo de construção são os 3.500 milhões de euros que se anunciam, porque sempre haverá derrapagens (os orçamentos são feitos sempre sobre um filme de óleo). O que me quero crer é que em três anos teremos duplicado os custos, porque acredito que o TGV vai estar quase sempre vazio. Indo de automóvel é, paradoxalmente, mais barato que ir no TGV, mesmo se for apenas uma pessoa.

Anónimo disse...

Ninguém no seu perfeito juízo acha que o TGV será rendível
Já agora, quanto é que seria o seu prejuízo diário?... Fica muito mais barato 'perder' os milhões gastos em estudos para o TGV, etc.

Anónimo disse...

Metro sul do Tejo: o tráfego real de passageiros corresponde a menos de 30% das previsões iniciais de procura.
Depois é o CONTRIBUINTE quem paga a deficiente estimativa da procura!

Com o TGV o buraco a tapar pelo contribuinte seria muito muito maior!